terça-feira, 10 de maio de 2011

RESUMO DO LIVRO: Resíduos: como lidar com recursos naturais.


RESUMO DO LIVRO: Resíduos: como lidar com recursos naturais.
BOLSISTA: Cristiano Rodrigues Alexandre da Silva

Parte I
Capítulo I

Quando falamos sobre a compreensão da vida, falamos em realidade e não podemos de forma alguma encaixar o sonho ou o desejo, mas o fator importante é como as pessoas vão formular as suas idéias. Atualmente a sociedade consolidou e possibilitou um conceito de olhar o mundo ou a natureza que: há a separação do saber especulativo e do saber fazer, como se fossem diferentes. A separação da fantasia e o da realidade faz essa divisão e esconde que os bens materiais ou não, é que faz a prática social que reproduz as desigualdades, estas separações fazem com que a realidade ecológica se divida em dois tipos de saber: o saber-formal e acadêmico tem a pretensão de um saber privilegiado e o saber da vida do cotidiano, ele é secundário por serem local e restrito, por isso, muitas pessoas estão vivendo sem dignidade. A prática gestionária relativa a materiais e aos resíduos, não tem o tema envolvido ao ambiente, mas sim, um tema sistematizado e como um processo instrumentalizado. O livro foi dividido     em dois movimentos, um é pelo lado político, querendo saber a relação do homem com a natureza e o outro é o do lado da pedagogia e a ação dos ‘’agentes ambientais’’. Pensar em meio ambiente tem uma intencionalidade, a realidade tem a materialidade física e depende de como o individuo produz a sua vida. pensar complexidade atualmente é muito importante , pois mudou  o jeito que entendíamos e pensávamos o social, a realidade social  que hoje vivemos  não se deixa  aprender e de ela ser complexa. As questões sociais em relação ao problema da gestão dos resíduos prescisam ser identificados e analisados em função do contexto social. Quanto melhor conhecer o ambiente e o contexto social, você poderá se compreender melhor. A naturalização do mercado diz que se uma sociedade é recortada pelo mercado, o estado não tem mais condições de ter o controle da economia. A inovação tecnológica como equivalente a processo diz que a política não esta dando conta das necessidades de uma sociedade e a alternativa que existe é criar novas tecnologias para continuar o progresso da sociedade, estamos vendo a degradação do meio ambiente, mas continuamos cometendo os mesmos erros antigos, estamos consumindo. As pessoas sabem que há vários problemas no meio ambiente, mas elas priorizam as suas vidas pessoais e elas vão continuar assim até que um dia os problemas ambientais        atinjam as suas vidas pessoais. Existem algumas ausências quando falamos em mudanças sócias: falta um entendimento nos processos e nos fenômenos que estão atuando, falta o político se envolver com as pessoas, falta um pensamento crítico e alternativo, ausência de protestos sociais e o foco do protesto moral não está sendo mais o movimento social. Com as mudanças acontecendo e com a evolução, obtém o aumento da sensação de perda, a expressão de pertencer a um grupo, seja familiar ou político não domina mais o nosso cotidiano, as reformas institucionais querem criar novas condições para a política para não estar mais envolvida na vida coletiva das pessoas e na vida concreta. Além disso, há uma diferenciação quando falamos sobre a preocupação com a degradação do meio ambiente nas regiões brasileiras, no norte/nordeste a preocupação com a ecologia fica submergida, a uma preocupação com a base social, já no sul a preocupação é com a economia. Com o aumento do protesto moral dos indivíduos há o surgimento de valores éticos e com isso surge a ação política que possibilita construir algo novo, com o foco em um ambiente com diversidades biológicas e culturais. Quando a economia se trata do consumo de produtos há defeitos no crescimento de produção de resíduos, o falso dilema explica que isso é para auxiliar as demandas do mercado ou a ‘‘ boa vida ’’. foi fundado o pacto Keynesiano, lá protegia os seus membros e todos tinham direitos iguais, este é um exemplo dinâmico. Para inserir a questão dos resíduos na vida social com relação ao sócio-ambiental, é preciso trabalhar com os conceitos: sustentabilidade ambiental, dignidade e autonomia. Com o aumento das desordens surge uma interrogação de como criar meios para uma ‘’recomposição do mundo’’, essa recomposição refere-se à sociedade, um projeto político-pedagogico com o foco no meio ambiente e nos resíduos, será uma construção o cotidiano coletivo, esta é uma forma de ação cidadã.

Capítulo II

Os resíduos não é algo extraordinário, a própria natureza produz substâncias tóxicas, um exemplo é a formiga, mas não se compara ao que nós produzimos, transformamos recursos naturais em lixo e fica difícil de reincorporar na natureza. Quanto mais aumenta os resíduos, mais aumenta o que nós tiramos dos recursos naturais. Na Europa, em volta da idade média não havia tantos produtos poluentes, mas com o tempo houve o aumento de lixo e foi preciso fazer lixões fora das cidades, depois não funcionou mais, pelo fato deste aumento, no século XX, nas décadas de 60 a 70 foi criado aterros de resíduos, houve a hierarquização do evitar-reduzir-reciclar, houve também o regulamento de como construir aterros e incineradores, na década de 90 foram editadas leis para incentivar a economia de recursos e reciclagem. Uma característica de antigamente que temos atualmente é que não queremos solucionar o problema, mas sim, deixar ele apenas longe. As pessoas se acostumaram com um mundo artificial, com a poluição, nós agimos de forma natural. Outra característica é o consumismo, com as novas tecnologias a um aumento no consumo e com isso aumentou os resíduos, mas também há pontos positivo sem relação à globalização, mas o nosso foco é como solucionar os problemas feitos pela globalização. A maneira certa é usar o comportamento dos atores sociais e transformá-lo em um comportamento de beneficio. As soluções dos problemas são fáceis, basta o governo programar, mas no governo há uma complexidade de influências e interesses. A gestão de resíduos tem uma série de atividades, é um processo que contem alteração e mutação, pelo fato das mudanças na sociedade, para acontecer essa gestão de resíduos é preciso ficar longe das influências de qualquer grupo de pressão. Na metodologia de balanço ambiental e economia, tem a comparação das diferentes opções, usando os critérios ambientais, sociais e econômicos, esses balanços são facilmente aceitos pelas pessoas, mas não oferece resultados claros. Um dos métodos de balanços é o ecológico, ele é composto por três partes: balanço de materiais, balanço de efeitos ou impactos e avaliação dos balanços. Estes balanços são de difícil comparação, porque são relativos, esta analise é importante na prevenção de instalação de sistemas que poderá custar um alto preço no futuro. Na reciclagem e tratamento existe a triagem, a coleta seletiva e a própria reciclagem, alguns resíduos que podem ser reciclados, são vendidos, um modo de estimular este processo de reciclagem é aumentar o preço dessa reutilização e reciclagem dos materiais. Na Europa, com os resíduos tecnológicos, já se usa produtos de fácil desmontagem para a reciclagem, com isso a concorrência querem fazer o mesmo. Para que um resíduo seja reciclado ele precisa estar puro e limpo, com isso te que haver a segregação e separação, se haver produtos que se possa desmontar manualmente não é precisa usar maquinas para essa desmontagem. A separação dos resíduos pode ser dividida Nessas formas: separação na fonte, postos de entrega, embalagens ou produto renováveis e triagem em usinas de triagem, todas essas formas podem ser usadas em conjunto. Alguns resíduos mesmo passando por essas etapas é preciso fazer um tratamento para eliminar a periculosidade e aproveitar os resíduos. Alguns materiais que não é aproveitado vão para o aterro, nele o resíduo permanece um bom tempo e causa menos poluição. A divisão dos equipamentos aplicados na gestão dos resíduos é essa: triagem, preparação para a reciclagem, tratamento com a recuperação da energia, tratamento com a recuperação da matéria, esterilização de resíduo, coleta, armazenamento e aterro. Na economia de materiais usa-se um caminho linear, mas é preciso abandonar este caminho e buscar um caminho circular de materiais sustentáveis que tenha condição sem prejuízo. O ciclo de materiais pode ter uma avaliação por critérios, como: renovabilidade, gasto de energia, emissão de poluentes e passivo ambiental. Esta avaliação serve para definir planejamentos para sustentabilidade, tomar decisões e medir a evolução do ciclo. Temos que evitar e reduzir podemos encaixar a diminuição do uso de recursos e de energia no ciclo dos produtos, reduzir a periculosidade dos produtos.  Para reduzirmos e evitarmos estes resíduos precisamos saber como eles são gerados. Estas são algumas alternativas de como evitar e reduzir os resíduos: os produtos ficarem por mais tempo em circulação e uso, fazer lucro com produtos que durem mais, do que lucrar com lixo, buscar o uso mais intenso dos bens e transferir algo que não sirva mais para o setor secundário para o setor terciário. Um modo de fazer com que as empresas diminuam a poluição é usando os custos externos que são pagamentos que a sociedade faz, pela poluição que as empresas fazem, o objetivo é mandar eles pagarem estes custos, Um exemplo é o protocolo de Quioto. Maia (2008, p.52) afirma que ‘‘ a tecnologia não é o problema, mas, sim, o uso que fazemos dela - não é necessário voltar à vida primitiva nas cavernas para salvar o planeta’’.

PARTE II
Capítulo I

No primeiro capitulo dessa parte, fala como começou a iniciativa para tratar os resíduos, estas são as três fases divididas: o período arcaico, o período do desenvolvimento e a época moderna. No tempo arcaico que durou do fim da segunda guerra á 1972, nesse tempo o sistema industrial era como se fosse um sistema de lixo. No período do desenvolvimento que durou de 1972 á 1996, a partir daí surgiu às leis envolvendo os resíduos e houve também o avanço da reciclagem. O período moderno que foi a partir de 1996 até 2020, neste período está acontecendo às adaptações das leis que já foram criadas, criação de novas leis e projetos para o futuro. Esse capítulo fala que é importante reduzir o volume dos materiais e os fluxos do mesmo. Há um subtítulo que fala sobre as concepções da gestão de resíduos e balanços de resíduos, diz que eles são avaliados para os planos de sua gestão, as concepções precisa se atualizada a cada cinco anos, ela é um pré-requisito para o planejamento da gestão dos resíduos. Maia (2008, p.104) diz que ‘’É preciso envolver a sociedade de consumo e fazer com que ela assuma sua parcela de responsabilidade’’.

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